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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O Mapa da Nova Canaã





Em continuidade ao projeto “Promoção da atenção básica à saúde através de protocolos educativos utilizando equipamentos móveis”, a equipe voltou ao assentamento Nova Canaã, no dia 6 de fevereiro, para aplicar dinâmicas de grupo com o objetivo de descobrir problemas que estão no dia-a-dia dos moradores do local. 

A equipe que participou desta visita foi formada pelo vice-coordenador do projeto, Wellington Santos, bolsistas de diversas áreas englobadas pelo projeto, a prof. Jailma Santos, parceira no âmbito da educação alimentar, e o professor convidado da Universidade Federal de Rondônia, Josenildo de Souza e Silva. 

Jovens, adultos e idosos do local realizaram atividades que revelaram o estilo de vida que levam atualmente no assentamento. Pontos negativos e positivos sobre vários âmbitos de sua pequena comunidade foram discutidos em busca de uma solução.



Professora Jailma abordou a educação alimentar através de dinâmicas interativas: convidou os moradores a desenharem seus pratos favoritos e analisar a qualidade das comidas para montar a árvore dos problemas e das soluções.

O consumo exagerado do sal, com doenças relacionadas a este problema, como a hipertensão, o mau aproveitamento das hortaliças produzidas na região e a baixa diversificação de alimentos foram as principais questões levantadas sobre alimentação.

A dinâmica FOFA (ou SWOT, em Inglês) fez um rastreamento de pontos positivos e negativos da vida no assentamento. Os cidadãos comentaram que se orgulham da cozinha industrial e da biblioteca; em relação aos problemas, eles relataram que a comunicação, o lazer e a saúde são áreas que devem ser melhoradas.



No fim do dia, as mulheres do assentamento aprenderam com a prof. Jailma a fazer sucos de acerola com canela, e casca de abacaxi com hortelã, que utilizam ingredientes de fácil acesso e que aproveitam restos de frutas.

Durante a realização das receitas, a professora comentou as propriedades dos alimentos utilizados, que tanto podem auxiliar ou prejudicar em casos de saúde específicos, por isso devem ser utilizados com cuidado.

As oficinas de educação alimentar são uma contribuição em resposta ao problema de baixa diversidade alimentar apresentado pelos moradores do assentamento. Ao longo do período de duração do projeto, outras soluções e alternativas vão ser discutidas.

Mais informações


Prof. Wellington Pinheiro dos Santos
Fone: (81) 2126-8138

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