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terça-feira, 31 de março de 2015

terça-feira, 24 de março de 2015

Projeto promove concerto de flauta doce para o público

por Luiz Carlos Pereira

Calcula-se que a partir de análises feitas das pintura de cavernas, a flauta doce é um dos instrumentos mais antigos do mundo, com cerca de 60 mil anos. Com tanta história envolvendo o seu surgimento e utilização, a Pró-Reitoria de Extensão da UFPE promove, a partir desta quinta-feira 26, às 19h, no Teatro Milton Baccarelli, localizado no CAC - Centro de Artes e Comunicação, uma série de concertos de flauta doce, o Flauta Doce em Pauta.

A ação é uma atividade do projeto encabeçado pela professora Daniele Cruz, do Departamento de Música, para promover o conhecimento sobre o instrumento. “É uma oportunidade que a comunidade acadêmica vai ter de conhecer um pouco mais a flauta doce, além de ser um treinamento dos nossos estudantes, que vão se apresentar em público ao longo do ano”, ressaltou.

A série 'Flauta Doce em Pauta' visa ainda cultivar no público o contato e o acesso aos seus diversos repertórios. Além de promover os grupos musicais e os flautistas da UFPE, a ação pretende realizar um intercâmbio com trabalhos de outras instituições, através de convites para realização de concertos, divulgando as potencialidades do dispositivo, seja na música antiga, contemporânea ou popular.

O programa traz obras de Georg Phillip Telemann, J.B. Boismortier, Sérgio Vasconcellos Corrêa, Colin Sterne, Jacob Van Eyc, Hans UlrichStaeps e Arcangelo Corelli. Entre os intérpretes estarão os flautistas Anderson Rodrigues e Priscila Gama, junto com Ladson Matos (ao cravo) e Jardel Souza, na viola da gamba.

FLAUTA DOCE - A flauta é um dos instrumentos mais antigos. A partir da análise de pinturas nas cavernas, calcula-se que surgiu há pelo menos 60 mil anos. Na Europa, atingiu seu apogeu durante a Idade Média, chegando a ser o artefato musical mais popular.

Os concertos acontecerão até o mês de novembro, no CAC (campus Recife) e no Centro Cultural Benfica, situado no bairro da Madalena.

Confira a programação:
26/03 – 19h – Teatro Milton Baccarelli (CAC) – Alunos do bacharelado em Flauta Doce
23/04 – 19h – Teatro Joaquim Cardozo (Benfica) – Consort de Flautas da UFPE
28/05 – 17h – Miniauditório 2 CAC – Música Brasileira
03/07 – 16h – Auditório Evaldo Coutinho (CAC) – Flauta de Bloco
27/08 – 17h – Minauditório 2 CAC – Duos de Flauta Doce
24/09 – 19h – Teatro Joaquim Cardozo (Benfica) – Concerto Staeps
29/10 – 19h – Teatro Milton Baccarelli (CAC) – Grupo de Música de Câmara
26/11 – 15h – Auditório Evaldo Coutinho (CAC ) – Conjunto de Flautas da Orquestra Criança Cidadã

Mais informações
Daniele Cruz Barros (coordenação) – (81) 8858.1564
dcbarros@yahoo.com
Lucas Barbosa (produção) – (81) 8583.9527

sexta-feira, 20 de março de 2015

Neab promove Seminário sobre Políticas e Ações Afirmativas nas Universidades Públicas

Hoje (20/03) o Centro de Educação da UFPE foi palco do seminário de comemoração dos 3 anos de criação do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (NEAB) da UFPE que teve como tema o debate das Políticas e Ações afirmativas nas Universidades Públicas. O Núcleo desenvolve pesquisas, estudos e atividades extensonistas com o objetivo de promover a igualdade não apenas no ambiente acadêmico, mas em todas as esferas da sociedade.

No turno da manhã, a roda de diálogo contou com as apresentações de Dayse Moura (UFPE), Moisés Santana (UFRPE), Tatiane Consentino (UFSCAR), Alessandro Amorim (da Casa de Cultura IléAsé D’Osoguiã/CCIAOO-PB) e José Nilton de Almeida que versaram sobre as ações e impactos dos Núcleo de Estudas nas universidades para o fomento de políticas e ações afirmativas.

Na sessão da tarde, a mesa redonda sobre Políticas e ações afirmativas nas universidades públicas teve como expositores Tatiane Consentino (UFSCAR), Joana Passos (UFSC) e Francisco Jatobá (UFPE), mediados por Cristina Nunes (Proext/UFPE).

Para a professora Dayse Mora, coordenadora do Neab UFPE, o desenvolvimento de estudos acadêmicos sobre os afrobasileiros e a África no Brasil estimulam a compreensão das diferentes epistemologias sobre o continente africano, os saberes e suas tecnologias. “Falamos do papel das universidades na perspectiva da reparação, de promover a educação para a população negra majoritária no Brasil e estaticamente excluída dos bens culturais e econômicos, inclusive da educação. Problematizamos como o racismo interfere nas dimensões política, econômica e cultural da sociedade e da população negra que sofre desigualdades. Trazemos à tona essa discussão na universidade, problematizamos e fomentamos ações políticas e afirmativas  que garantam a equidade racial e a equidade de fato”, completa.

Ao longo do semestre já estão programadas algumas atividades com apoio do Neab UFPE, entre elas a realização do Curso de extensão sobre a áfrica, as comemorações do Dia da África e o lançamento da nova temporada do Cineab.

Mais informações: