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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

UFPE.EXT - II edição do CiNEAB debate a segregação racial nos anos 30

Seminário sobre Inclusão Social discute a democratização de oportunidades


No Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPE foi onde aconteceu o Seminário “Classe, raça e ação afirmativa: a política de inclusão social numa universidade pública de Pernambuco”. O encontro começou pelas 9:30h e teve como palestrante o professor Dr. Francisco Jatobá, que graduou-se e fez mestrado em Sociologia pela UFPE.

Da tese de doutorado defendida na USP, Jatobá revelou dados mostrando que os cursos superiores de alto prestígio, como Medicina e Direito, são onde os cotistas mais se beneficiam, pelo fato do ponto de corte para aprovação ser alto. Já nos cursos de médio e baixo prestígio, os categorizados cotistas ingressam na universidade sem o auxílio da cota.

Dentro da palestra discutiu-se um dilema pertinente em relação à indefinição de qual conceito adotar: raça ou cor? Para a raça, existem estudos precedentes e polêmicos, no campo da biologia e da sociologia, que tornam obsoleto este conceito. Para cor, segundo Jatobá, operacionalizando o conceito na temática étnico-racial, existe certa imaturidade perceptiva em atestar que alguém é preto ou branco.

A cor da pele é formada por diversas variáveis e ainda não há um sistema preciso que identifique a cor de alguém, também pelo fato das cores terem uma cultura atrelada a elas. Daí, o conceito mais razoável é etnia, fazendo menção, além da cor da pele, à cultura de um povo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

II edição do CiNEAB debate a segregação racial nos anos 30


Na tarde da terça-feira, dia 28 de Agosto, às 14h, o CiNEAB exibiu “O Grande Desafio”, filme de Denzel Washington, no Centro de Educação da UFPE. Estiveram presentes os coordenadores do NEAB (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros), conduzidos pelo professor José Bento, que apresentou o filme e o debate posterior à exibição.

O longa-metragem mostrou a luta pela igualdade étnico-racial dos anos 30, que não é tão conhecida pelo mundo, mas que teve papel fundamental para a formação do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, na década de 60. A época que o filme reportou era marcada pela segregação institucionalizada de negros e brancos, onde as duas etnias tinhas espaços distintos na sociedade.

Acabado o filme, José Bento abriu a mesa de discussão, com professor Alberon Gomes, professor Edilson Fernandes e Mestre Zumbi Bahia, mestre de capoeira da UFMA, que está no Recife para participar de outro evento na UFPE. O debate explanou o que o filme trouxe de reflexão, o rompimento dos ideais de segregação racial no EUA e, por conseguinte, as discussões de temática étnico-raciais que se estendem para sociedade.

Pernambuco caminha para ter mais um patrimônio cultural reconhecido



Na manhã da última terça-feira de Agosto (28/08), iniciou-se o Seminário “Inventário Cultural dos Maracatus Nação de Pernambuco”, realizado no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPE. O evento foi idealizado pelo Laboratório de História Oral e da Imagem (LAHOI), abordando o tema “Políticas Públicas para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial do Brasil”. As atividades iniciaram às 08:30, com e foram até as 18:00, com palestras e mesas redondas.
 
A professora Isabel Guillen, docente da UFPE, integrante do grupo de pesquisa, detalhou o inventário para o público presente, explicando que o material obtido varia entre entrevistas, vídeos, depoimentos, fotografias e documentação de métodos e hábitos dos grupos maracatuzeiros. No decorrer do estudo, foram feitas reuniões com presidentes das agremiações, com o intuito de conscientizá-los do processo de patrimonialização e fazê-los participar ativamente. Todo o material colhido foi posto nos parâmetros processuais e serão, ao fim da pesquisa, entregues ao IPHAN, para avaliação. Foram catalogadas agremiações, lugares, ritos, tendo como núcleo da pesquisa a memória do maracatu.
 
Em seguida, Diana Dianovsky, representante do IPHAN, apresentou como se dá o processo burocrático de patrimonialização da cultura imaterial, salientando que o bem cultural a ser patrimonializado deve constituir, essencialmente, a identidade cultural do país. Deve também ser referência cultural de algum grupo social, no caso as agremiações de maracatu nação. Por fim, ela frisou que a cultura imaterial é dinâmica e precisa ser reavaliada de 10 em 10 anos, para reafirmar a essência patrimonial atribuída. Entre os bens patrimonializados, o Frevo e a Feira de Caruaru figuram a lista de bens pernambucanos.
 
O presidente do Maracatu Aurora Africana, sediado em Jaboatão dos Guararapes, Fábio Sotero, se disse muito feliz pelo processo de inventário. “O inventário está sendo muito bom, pois está nos dando reconhecimento perante a sociedade, que infelizmente ainda não nos valoriza do jeito que deveria, com espaço e visibilidade”, diz Sotero. O processo de integração dos grupos de Maracatu Nação é, também, uma boa consequência do processo de inventário, pois nas reuniões e encontros, os integrantes podem trocar experiências, ideias, histórias, entrelaçando todos os grupos numa só vertente cultural: O maracatu.
 
O seminário continuou até a quarta-feira (29/08), iniciando as atividades às 9h, com uma dinâmica de grupo para a definição da Salvaguarda dos Maracatus Nação. Após, houve uma Plenária para indicar diretrizes para o Plano de Salvaguarda dos Maracatus Nação. O seminário se encerrou com a apresentação do baque tradicional dos maracatus nação, conduzido por Mestre Toinho.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

III Seminário de Combate ao Trabalho Escravo

Migrações e Trabalho Escravo: Problemas e Soluções. Por uma política de acesso a Direitos


Data: 30 e 31 de Agosto de 2012

Local:
Auditório Barbosa Lima Sobrinho - Térreo do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) - UFPE.

Realização:
Comissão Pastoral da Terra (CPT), Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordestes (SPM) e Laboratório de Estudos sobre Espaço, Cultura e Política (LECgeo/UFPE)

Inscrições:
Até o dia 27 de agosto, através do correio eletrônico: combateaotrabalhoescravo@gmail.com
(Favor informar o nome completo e a Instituição)

+ o pagamento de R$ 5,00 no momento do credenciamento (dia do Seminário).


Os 100 primeiros credenciamentos receberão uma camisa do evento.
As Vagas são limitadas


Programação em anexo


Outras informações:
Comissão Pastoral da Terra - Regional NE II
Fone: (81) 3231.4445
LECgeo/UFPE
Fone: (81) 2126.7371
___________________________________________
Comissão Pastoral da Terra - Regional Nordeste II

Setor de comunicação e documentação
Contatos:
Renata Albuquerque
comunicacaocptne@gmail.com
Fone: (81) 3231.4445/ 9663.2716
www.cptpe.org.br

sábado, 11 de agosto de 2012

Quilombolas têm chance de se fortalecer com Chamada Pública da SEPPIR


Data: 01/08/2012
Secretaria disponibiliza R$ 1,2 milhão para projetos voltados para consolidação institucional e desenvolvimento local das comunidades e de suas lideranças

Chamada Pública é uma das ações da SEPPIR no contexto do PBQ

A SEPPIR – Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República vai disponibilizar R$ 1,2 milhão para projetos de instituições privadas, sem fins lucrativos, voltados para a capacitação de lideranças quilombolas, com foco no fortalecimento institucional e desenvolvimento local. Os convênios serão firmados com a SEPPIR depois da seleção das propostas, que ocorrerá através da Chamada Pública 002/2012, aberta a partir desta quarta-feira (01). Atualmente, 1.834 comunidades, certificadas e / ou tituladas, são oficialmente reconhecidas pelo Governo Federal.

Com o objetivo de apoiar efetivamente as iniciativas que contribuam para o empoderamento e autonomia da população quilombolas, os critérios de pontuação (item 10.2 do Edital) foram elaborados de maneira a garantir a priorização das propostas apresentadas pelas próprias organizações representativas deste segmento populacional ou por proponentes que demonstrem ter familiaridade com o universo quilombola, tanto de trabalho in loco quanto acadêmico (de produção de conhecimento para construção de políticas públicas); e que incluam em suas equipes executoras pessoas das comunidades quilombolas a serem atendidas. As propostas poderão ter orçamento entre R$ 120 mil e R$ 200 mil, voltados para gastos de custeio (capacitação, formação, incentivo, dentre outros).

“Esta é a segunda chamada pública da SEPPIR voltada para Povos e Comunidades Tradicionais em 2012. A primeira, já na fase final do processo de seleção, contemplou os povos tradicionais de matriz africana. Mesmo reconhecendo a fragilidade dos públicos tradicionais para a utilização da plataforma SICONV, consideramos que o edital público ainda é o instrumental mais justo para o acolhimento das propostas. Neste momento, a Secretaria Geral da Presidência da República coordena um esforço governamental para o estabelecimento do novo marco regulatório das transferências de recursos para as organizações da sociedade civil. A SEPPIR deu a sua contribuição no processo de discussão, lembrando a necessidade de se pensar como garantir que esses segmentos populacionais, vulnerabilizados e invisibilizados historicamente, possam também protagonizar o acesso aos recursos públicos, sem ficar reféns de intermediários”, afirma a secretária de Políticas das Comunidades Tradicionais, Silvany Euclênio.

Programa Brasil Quilombola (PBQ)

A Chamada Pública é uma das ações da SEPPIR no contexto do Programa Brasil Quilombola (PBQ), lançado em 2004 para consolidar os marcos da política de Estado para os territórios quilombolas. O PBQ teve sua institucionalização ampliada com a publicação do Decreto 6261, de 2007, que agrupa as ações voltadas às comunidades em quatro eixos: acesso à terra; infraestrutura e qualidade de vida; inclusão produtiva e desenvolvimento local; e direitos e cidadania.

“A SEPPIR busca com a Chamada estimular as atividades produtivas das comunidades quilombolas e fortalecer seu diálogo com as instituições do Estado e outras, além de fomentar a sua capacidade de controle social”, destaca a diretora de programas Bárbara Oliveira Souza.

Já existem muitos empreendimentos quilombolas consolidados, e outros em fase inicial e/ou intermediária, com destaque para o arroz quilombola do Sul, a banana orgânica de São Paulo, os produtos de castanha-do-Pará, o artesanato de Pernambuco, entre outras comunidades.

Por que quilombos precisam de assistência diferenciada?

A secretária para comunidades tradicionais da SEPPIR chama atenção para as especificidades culturais, sociais e econômicas desses grupos e a necessidade de estratégias focadas. “As políticas universais, em geral, não chegam aos quilombos. Não é à toa que 76% das famílias quilombolas inscritas no CAD Único têm perfil de extrema pobreza. O processo histórico de invisibilidade é determinante na dificuldade de acessar as políticas públicas. Por isso, é fundamental construir estratégias afirmativas para diálogo com gestores e definição de orçamento. Esse olhar específico é o que assegura, muitas vezes, esse acesso”, exemplifica Silvany.

As comunidades quilombolas são grupos étnico-raciais segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida . Localizam-se em 25 estados da federação, sendo a maior concentração nos estados do Maranhão, Bahia, Pará, Minas Gerais e Pernambuco. Os únicos estados que não registram ocorrências destas comunidades são o Acre e Roraima.

Fonte: http://www.seppir.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2012/08/quilombolas-tem-chance-de-se-fortalecer-com-chamada-publica-da-seppir

CULTURA EM DEBATE: NOVA LEI ROUANET X PROCULTURA


A Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte do Fundao Joaquim Nabuc realiza o primeiro encontro do projeto Cultura em Debate no dia 13 de agosto, em parceria com o Instituto Delta Zero e a Representação Regional do MinC. O tema central será a reformulação da Lei Rouanet através do Projeto de Lei Procultura.

O evento tem inscrições gratuitas e contará com a participação do Secretário Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Henilton Menezes, e do relator do Projeto de Lei Procultura, o Deputado Federal Pedro Eugênio que a colocou em votação no Congresso Nacional.

Desde sua promulgação a Lei Rouanet vem sendo objeto de críticas, debates e revisões que buscam corrigir distorções, por exemplo, no que se refere à distribuição dos recursos. O Procultura é um Projeto de Lei ora em tramitação no Congresso que deverá alterar substancialmente os mecanismos de financiamento federal da cultura.

Serviço
Data: 13/08/2012
Horário: 19h
Local: Sala Aloísio Magalhães da Fundação Joaquim Nabuco, Derby.
Rua Henrique Dias, 609 / Derby – Recife, PE
Inscrições: http://bit.ly/TcAAed

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

4o. Encontro da Rede NUTES em Garanhuns

Curso Pré-Pós Recife divulga resultado de seleção


O sonho da Pós-graduação está mais próximo para os participantes do Pré-Pós Recife. Foram selecionados 25 estudantes e mais cinco na lista de espera. O Curso Preparatório ao Acesso à Pós-Graduação em Educação strictu sensu, modalidade Mestrado, visa democratizar o acesso à pós-graduação.

Os estudantes classificados devem comparecer a Coordenadoria de Ensino de Ciências do Nordeste (Cecine) nesta sexta-feira, 10 de agosto, das 9 às 12h e das 14h às 17h, para realizar a matrícula com os documentos exigidos no Edital.


Mais informações 
Proext
Carlos França
(81) 2126 8132
francajc@hotmail.com

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Começa curso de preparação à pós-graduação da UFPE

Será em Caruaru a primeira experiência do Curso Pré-Acadêmico de
Acesso à Pós-Graduação (Pré-Pós) da UFPE. As aulas começam na
sexta-feira (3), no Centro Acadêmico do Agreste – CAA, com os 30
estudantes aprovados em seleção pública. A segunda turma está prevista
para começar em março de 2013, em Recife, sob a coordenação do
professor José Bento Rosa da Silva, do Departamento de História e um
dos coordenadores do NEAB - Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros. No
site da Proext há mais informações sobre os cursos pré-pós, tanto em
Caruaru como em Recife.

Para saber mais, clique aqui.

O Pré-Pós tem como objetivo preparar estudantes, em situações
historicamente vulneráveis, para participar de seleção em cursos de
Pós-Graduação nas diversas áreas de conhecimento das Universidades
Públicas. A iniciativa tem como foco a democratização do acesso aos
cursos strictu sensu, na modalidade mestrado.

Atualmente a UFPE desenvolve uma política de fortalecimento das ações
afirmativas, através do oferecimento de maiores oportunidades de
acesso ao ensino superior público e de qualidade, para aqueles que
encontrariam dificuldades, caso iniciativas como estas não existissem.

O público alvo do Pré-Pós é formado estudantes de origem popular
(EOPs), negros e indígenas, residentes nas regiões Norte ou Nordeste e
vindos de famílias carentes. Na turma que se inicia esta semana, os
povos indígenas serão representados por cinco etnias: Fulni-Ô,
Pankaiwka, Pankararu, Truká e Xukuru.

Entre as disciplinas ofertadas estão Metodologia Científica e Inglês
instrumental, com aulas até 24 de novembro e carga horária de 150
horas/aula.

"A Universidade reafirma seu compromisso social, principalmente
considerando as classes populares, em relação ao acesso daquelas
pessoas oriundas de escolas públicas", diz o Pró-Reitor de Extensão e
Coordenador Institucional do Pré-Pós, Edilson Fernandes, lembrando que
a abertura do curso aumenta as chances de ingresso na pós-graduação a
um grupo de pessoas cuja inclusão social deve ser reparada pelo Estado
Brasileiro.

O Pré-Pós é fruto de parceria entre a UFPE, Fundação Carlos Chagas e
Fundação Ford através do "Concurso de Dotações para Formação
Pré-Acadêmica: equidade na pós-graduação", que dá apoio financeiro às
instituições comprometidas com a inclusão social no ambiente
acadêmico.

Mais informações
Preparação à Pós-Graduação

(81) 2126-8641 / Christina Nunes (Coordenadora Geral )
(81) 2126-8609 / Jowania Rosas (Coordenadora Técnica)
Profª Fátima Aparecida Silva (Coord. Pedagógica do Campus Agreste)
prepos.proext@ufpe.br

Aplicativo criado por grupo do CIn é premiado na Campus Party Recife

O desafio do concurso "Vivo Hackathon", da Campus Party 2012, era
criar aplicativos inovadores para dispositivos móveis. E os
integrantes do grupo de pesquisa GRVM do Centro de Informática (CIn)
da UFPE desenvolveram o "Luz, Câmera, Libras", sendo os vencedores da
categoria Acessibilidade (multiplataforma). O concurso contou com mais
duas premiações nas categorias Apps com temática livre desenvolvidos
nas plataformas Bluevia (desenvolvedores profissionais) e Vivo Meu App
(leigos).

Os aplicativos do tema acessibilidade são desenvolvidos pensando na
inclusão e melhora da qualidade de vida das pessoas com deficiência e
daquelas que precisam de algum tipo de adaptação para a realização das
tarefas cotidianas.

"Luz, Câmera, Libras" é um jogo que aumenta o interesse entre as
pessoas pela Língua Brasileira de Sinais (Libras). "O jogo permite que
ouvintes e não ouvintes aprendam mais facilmente a língua de forma
lúdica", explica a professora e coordenadora do GRVM, Judith Kelner.
Através de uma mecânica semelhante a um jogo de Imagem e Ação,
jogadores interagem gravando sinais de Libras e enviando a seus
oponentes para que eles adivinhem o significado do gesto.

Os responsáveis pela criação do jogo são Aline Silveira (mestranda em
Design), Crystian Leão (mestre), Daliton (mestre), Guilherme Moura
(doutorando), João Marcelo Teixeira (doutorando) e Lucas Tenório
(graduando).

Autores da UFPE com trabalhos aceitos na Rio Oil & Gas têm inscrições custeadas por convênio

Os professores e alunos da UFPE que tiveram seus trabalhos aceitos no
Rio Oil & Gas 2012 Conference terão suas inscrições no evento
custeadas por meio de convênio estabelecido com o Instituto Brasileiro
e Petróleo e Gás - IBP. Para tanto, é necessário que entrem em
contato, urgentemente, com a professora Celmy Barbosa, do Departamento
de Engenharia Química, pelo e-mail celmy@ufpe.br , e informem dados
como nome, categoria em que está inscrito (professor, estudante de
graduação, estudante de pós-graduação), e título do trabalho aceito.

O convênio tem como objetivo o incentivo à pesquisa nas áreas ligadas
à cadeia de Petróleo e Gás. A Rio Oil & Gas 2012, Expo and Conference,
principal evento de Petróleo e Gás da América Latina, é realizada a
cada dois anos no Centro de Convenções do Riocentro, Rio de Janeiro
(RJ). A conferência ocorre paralelamente à feira, entre 17 e 20 de
setembro de 2012, no Pavilhão 5 do Riocentro. A programação da
Conferência incluirá apresentações de sessões técnicas (oral/pôster),
painéis e conferências plenárias.

Mais informações
celmy@ufpe.br

Programas de extensão são premiados em congresso

Dois trabalhos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE),
realizados pelo Programa Manifestações de Arte Integradas à Saúde
(Mais) – executado no Hospital das Clínicas (HC), – levaram os dois
primeiros lugares da categoria Trabalhos Científicos no V Congresso
Regional de Humanização e Pastoral da Saúde. "Humanizando Através da
Arte" e "Ponto de Leitura Mais/HC: Divertindo, Cuidando e Informando"
foram premiados em 1º e 2º lugar, respectivamente.

A entrega da premiação será feita pelo arcebispo de Olinda e Recife,
Dom Antônio Fernando Saburido, em cerimônia, no próximo sábado (4), às
16h30, na Matriz Nossa Senhora de Fátima, em Olinda. Além da categoria
Trabalhos Científicos, serão premiados também os vencedores das
categorias Destaque Mídias e do Ano na Sociedade. O evento é realizado
pela Pastoral da Saúde Nordeste 2 e Pastoral da Arquidiocese de Olinda
e Recife com o intuito de valorizar boas iniciativas na área da saúde
pública e sustentabilidade na região Nordeste.

O programa Mais existe há cinco anos e desenvolve atividades
artísticas e culturais no HC/UFPE visando apoiar o tratamento e
reabilitação dos pacientes e a humanização da assistência à saúde,
reduzindo o estresse e melhorando a qualidade de vida dos
profissionais de saúde no ambiente hospitalar. Entre as atividades
desenvolvidas pelo programa estão as musicais e cênicas, contação de
histórias, oficinas de artesanato, palhaçoterapia e mediação de
leitura.

Graças ao Programa Mais, o HC foi contemplado, há aproximadamente
quatro anos, com o Ponto de Leitura. Iniciativa do Ministério da
Cultura, o espaço funciona no térreo do hospital e é composto de 500
títulos entre obras de ficção, não-ficção e de referência disponíveis
à comunidade hospitalar.

Mais informações
Coordenação geral do Mais e do Ponto de Leitura: Leniée Maia
(81) 2126.8545 / 2126.8546

Abertas as inscrições para o 8º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

O 8º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero recebe inscrições para o
concurso de redações, artigos científicos e experiências inovadoras de
escolas públicas e privadas voltadas à promoção da igualdade entre
homens e mulheres. Até dia 17 de setembro, os interessados poderão
fazer inscrições pelo portal www.igualdadedegenero.cnpq.br. Serão
distribuídos mais de R$ 70 mil em prêmios, além de computadores,
laptops e bolsas de estudo.

Podem participar estudantes do ensino médio, graduação, mestrado e
doutorado, além de graduados, especialistas e mestres. As premiações
destinadas a essas categorias são computadores e equipamentos de
informática (para estudante de ensino médio), bolsas de iniciação
científica (para ensino médio e superior), bolsas de mestrado e
doutorado, além de prêmios em dinheiro para as três modalidades de
participação do ensino superior. Ao todo, as três categorias irão
receber R$ 46 mil em prêmios.

O concurso também é aberto a escolas públicas e privadas de ensino
médio, que realizem projetos e ações pedagógicas para a promoção da
igualdade de gênero, nas suas interseções com o enfrentamento à
discriminação racial, étnica e de orientação sexual. Será premiada uma
escola por unidade da federação, e cada uma delas receberá R$ 10 mil.

O prêmio Construindo a Igualdade de Gênero é uma iniciativa da
Secretaria de Política das Mulheres em conjunto com a o CNPq/MCTI o
MEC e a ONU Mulheres.

Mais informações
www.igualdadedegenero.cnpq.br

Projeto mistura tradição com tecnologia

Dando continuidade ao projeto de inclusão digital que promoverá acesso à saúde nos assentamentos de Pernambuco, o Vice-Coordenador do projeto “Promoção da atenção básica à saúde através de protocolos educativos utilizando equipamentos móveis”, Wellington Santos, realizou uma reunião na última sexta-feira (27), na Pró-reitoria de Extensão (Proext), com a professora Claudia Lima.

Na reunião, o Vice-Coordenador, acompanhado de três bolsistas de Engenharia Biomédica, Arthur Diego, Heitor Albuquerque e Julio Olimpio, integrantes do projeto, sugeriu unir o útil conhecimento das ervas medicinais a agradável comodidade da tecnologia em um aplicativo formulado para smartphones e tablets, que serão levados aos moradores do assentamento Veneza, no município de São Lourenço da Mata.

A professora Claudia Lima concordou em ajudar a montar um banco de dados com as características das ervas medicinais mais utilizadas para a articulação do aplicativo.

Mais informações: PROMISE

Projeto utiliza a eficiência de plantas medicinais

Em pleno século XXI, com todo o avanço da saúde, o conhecimento sobre plantas medicinais ainda se mostra necessário para aliviar dores e curar doenças. A Profa. Claudia Sampaio de Andrade Lima (CL) foi convidada a colaborar com a expansão do projeto “Promoção da atenção básica à saúde através de protocolos educativos utilizando equipamentos móveis” com a inclusão de informações sobre conhecimentos fitoterápicos. Nesta entrevista, a professora fala um pouco sobre sua carreira, as expectativas para o projeto e os trabalhos que vem desenvolvendo.

*Por Bianca Bion (BB)

BB: Qual a função que você desempenha na universidade?

CL: sou professora da UFPE, no departamento de Biofísica e realizo pesquisas utilizando plantas medicinais.

BB: Qual foi seu primeiro contato com as plantas medicinais?

CL: foi quando terminei meu curso técnico e estava começando a minha graduação. Vim estagiar na universidade, no departamento de Fisiologia e Farmacologia, e a equipe trabalhava justamente com isso (plantas medicinais). Precisavam de um técnico em Química, a minha formação na época, e começamos a trabalhar em um projeto semi de central de medicamentos, foi o primeiro projeto nacional de incentivo à pesquisa com plantas medicinais.

 BB: Por que o valor das plantas medicinais não se perdeu, mesmo após o avanço da tecnologia e da saúde?

CL: A vantagem é que é uma cultura que passa de pai pra filho. Há dados que confirmam o uso das plantas medicinais desde o tempo dos homens das cavernas, da idade da pedra.

BB: Tem algum mal tomar um chá de plantas medicinais sem ter noção do seu efeito ou sem precisar? 

CL: Na verdade, as plantas medicinais são chamadas assim porque tem substâncias produzidas pelas plantas que podem ser utilizadas no tratamento de algumas doenças. Como os medicamentos normais, se a pessoa tiver sensibilidade a algum componente da planta, pode causar uma reação alérgica, uma intoxicação, algo assim. Então, a planta deve ser encarada como um medicamento.

BB: Como você recebeu a ideia do projeto?

CL: Eu achei sensacional. É uma possibilidade de inserção imediata do uso correto das plantas medicinais nas comunidades. Na verdade, é uma responsabilidade da academia orientar as pessoas sobre a maneira certa de usá-las. A gente costuma dizer que toda vez que dialogamos com a comunidade sobre as propriedades das plantas, há uma troca muito grande de conhecimentos, porque é um saber que se propaga através de gerações. Ao mesmo tempo, sabemos que a nossa comunidade tem certa ingenuidade e confunde, às vezes, as plantas. É ai que mora o maior risco. Esse projeto vai garantir que as pessoas tenham acesso à informação correta em curto prazo de tempo.

BB: A senhora está trabalhando em algum projeto no momento?

CL: Alguns. Nós trabalhamos com plantas medicinais da região do Semiárido, procurando novos princípios ativos, anti-infecciosos, antitumorais. E em um projeto recente utilizando plantas no processo da neurogenese (formação de células nervosas após o desenvolvimento completo do ser humano, algo que se acreditava ser impossível).

BB: Quais são as suas expectativas para o projeto?

CL: Já agendamos uma visita para a próxima semana. É muito bom, porque, in locu, vamos verificar o que a comunidade está realmente utilizando, quais são as necessidades da região, os pontos que precisamos fortalecer.

BB: Como é comprovada a eficácia das plantas contra uma doença?

CL: Inicialmente, precisamos comprovar uma associação de atividades. Por exemplo, se uma planta tem uma ação contra um problema de pele, fazemos um teste in vitro contra as bactérias causadoras dessa doença e, depois, avaliação química para avaliar o que a planta produz para combater esse micro-organismo. Depois, realizamos os testes in vivo para dar respaldo científico para o uso popular.

BB: A qualidade do solo interfere no principio ativo das plantas?

CL: Com certeza, isso já é comprovado cientificamente. Um exemplo é que a pitanga de Pernambuco produz sete vezes mais licopeno que a de São Paulo.

BB: A UFPE tem alguma horta de plantas medicinais?

CL: O Centro de Ciências Biológicas (CCB) está construindo, o professor Gilberto, do departamento de zoologia está construindo um horto agro florestal. Estamos estudando a proposta de criar uma horta de plantas medicinais.

Mais informações: PROMISE

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