Cerca de dez pessoas compareceram à reunião para discutir o
que era necessário para começar a horta de plantas medicinais coletiva em
Veneza. Acir Domingos começou relembrando a importância de juntar o saber acadêmico
e o popular. “Não vim trazer somente o que aprendi em sala de aula, mas, também
para aprender. Vamos juntos construir um novo conhecimento”, disse.
Ao analisar a questão das necessidades, os principais pontos
levantados foram a água e a terra. É importante atentar para a qualidade desses
dois fatores para obter uma plantação de qualidade. Em encontros futuros, prof.ª
Claudia e Acir vão visitar possíveis locais para a horta para recolher amostras
da terra e da água.
Outro tópico analisado foi a de uma plantação orgânica, sem
o uso de agrotóxicos ou insumos prejudiciais à saúde dos consumidores. Arci
Domingos falou que existem técnicas que podem garantir uma plantação orgânica,
livre de pragas sem o uso de venenos.
A função da horta coletiva seria, inicialmente, uma
alternativa aos produtos industrializados vendidos em farmácias e drogarias,
que muitas vezes tem como base plantas medicinais, mas vem misturados com outros
componentes que trazem consequências para a saúde das pessoas. Também é
possível ter benefícios financeiros com a horta.
Enquanto os homens conversavam sobre a horta medicinal, as
mulheres do assentamento realizavam o exame de detecção de câncer de mama
através da termografia, proporcionado pela Prof.ª Rita Fernandes, do Depto. de Engenharia
Mecânica da UFPE. Doze mulheres foram examinadas.
Esta visita contou com o apoio de Ana Cristina, conhecida mais como Faísca, militante do MST e professora do assentamento.
Mais informações
Prof. Wellington Pinheiro dos Santos
Fone: (81) 2126-8138