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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Projeto de Inclusão Digital é parceiro na criação de horta de plantas medicinais em assentamento


 Agrônomo discute possibilidade de plantação de uma horta de plantas medicinais em Veneza. Este foi o ponto central da última visita da equipe do projeto “Promoção da atenção básica à saúde através de protocolos educativos utilizando equipamentos móveis” ao assentamento, na última quarta (3). A Prof.ª Claudia Lima, parceira do projeto, e Arci Domingos, agrônomo convidado, conduziram a conversa. Eles se reuniram com os homens do local, enquanto as mulheres faziam o exame de detecção de câncer de mama através da termografia, com a prof. Rita, e discutiram aspectos necessários para o plantio e os benefícios que poderiam ser obtidos.




Cerca de dez pessoas compareceram à reunião para discutir o que era necessário para começar a horta de plantas medicinais coletiva em Veneza. Acir Domingos começou relembrando a importância de juntar o saber acadêmico e o popular. “Não vim trazer somente o que aprendi em sala de aula, mas, também para aprender. Vamos juntos construir um novo conhecimento”, disse.

Ao analisar a questão das necessidades, os principais pontos levantados foram a água e a terra. É importante atentar para a qualidade desses dois fatores para obter uma plantação de qualidade. Em encontros futuros, prof.ª Claudia e Acir vão visitar possíveis locais para a horta para recolher amostras da terra e da água.

Outro tópico analisado foi a de uma plantação orgânica, sem o uso de agrotóxicos ou insumos prejudiciais à saúde dos consumidores. Arci Domingos falou que existem técnicas que podem garantir uma plantação orgânica, livre de pragas sem o uso de venenos.

A função da horta coletiva seria, inicialmente, uma alternativa aos produtos industrializados vendidos em farmácias e drogarias, que muitas vezes tem como base plantas medicinais, mas vem misturados com outros componentes que trazem consequências para a saúde das pessoas. Também é possível ter benefícios financeiros com a horta.



Enquanto os homens conversavam sobre a horta medicinal, as mulheres do assentamento realizavam o exame de detecção de câncer de mama através da termografia, proporcionado pela Prof.ª Rita Fernandes, do Depto. de Engenharia Mecânica da UFPE. Doze mulheres foram examinadas.

Esta visita contou com o apoio de Ana Cristina, conhecida mais como Faísca, militante do MST e professora do assentamento. 


Mais informações


Prof. Wellington Pinheiro dos Santos
Fone: (81) 2126-8138




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