O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da UFPE dá continuidade à sua programação de exibição de filmes voltados à temática afro e a realização de debates com especialistas de diversas áreas, e amanhã, o convidado será Mia Couto, escritor moçambicano mais comentado da atualidade.
Às 16h o Centro de Educação (CE) receberá o escritor para uma conversa sobre o tema Literatura, identidade, memória.
Abaixo, uma breve biografia dele
Às 16h o Centro de Educação (CE) receberá o escritor para uma conversa sobre o tema Literatura, identidade, memória.
Abaixo, uma breve biografia dele
Moçambicano da cidade da Beira,
província de Sofala. Seus pais emigraram para Moçambique na metade do século XX
e em 1955 ele nasceu.
Sua trajetória nas letras teve
início aos catorze anos de idade, quando o jornal Notícias da Beira publicou alguns poemas seus. Em 1971, aos dezessete,
anos, Mia começou a estudar medicina, desistindo dessa área três anos depois. No ano de 1974, começou a trabalhar como
jornalista e durante a Guerra de Independência de Moçambique (1964-74), formou
ligações de correspondentes entre as
províncias moçambicanas, facilitando a comunicação entre elas.
Em 1983, Raiz de orvalho, seu primeiro livro de poesias, foi publicado e a
partir deste vieram suas outras obras não apenas poesias, mas contos, crônicas e romances
como Vozes anoitecidas, E se Obama fosse
africano?, Terra sonâmbula, e Antes de nascer o mundo.
Dentre outros, Mia Couto recebeu, em
1995, o Prêmio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Africanos, também
o Prêmio União Latina de Literaturas Românticas, em 2007 e o Prêmio Eduardo
Lourenço, em 2011. Desde 1998 é sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras.
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